Tiara e Poderes do Papa: o olhar de um sociólogo da religião

Não é a primeira vez que publico um texto de Pedro A.Ribeiro de Oliveira. É um conhecido sociólogo da religião, professor da disciplina na PUC-MG, cristão engajado nas CEBs, assessor por anos da CNBB e um dos fundadores e animadores do Movimento Fé e política. Lê com espírito crítico textos teológicos, inclusive os meus. Sempre aprendo muito dele, pois é muito arguto, identifica lacunas e revela raro sentido político e ético das questões. Como nestes dias se discutirá muito sobre  renúncia do Papa Bento XVI, seguramente este texto, ajudará as pessoas a conhecerem melhor como funcona a mente dos Papas e dos cardeais eleitores que assumem esta visão tradicional do ofício papal. Marece ser lido: Lboff

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A inesperada renúncia do Papa Bento XVI abre o processo que elegerá seu sucessor no pontificado. Durante séculos constou da cerimônia de inauguração do pontificado a tiara: ornamento de cabeça com três coroas superpostas. De origem medieval, a tiara simboliza a conjunção de três poderes. Ao ser coroado, o Papa recebia a tiara como símbolo de tornar-se então “Pai de Príncipes e Reis, Pastor de toda a Terra e Vigário de Jesus Cristo”. O último papa a colocá-la na cabeça foi Paulo VI, que em 1963 a depositou aos pés do altar para não mais ser usada. Desapareceu assim o antigo símbolo do poder temporal dos papas.

      Acabou-se o símbolo, com certeza, mas não os poderes temporais. Embora o papa não consagre chefes de Estado, não comande exércitos nem dirija alguma corporação transnacional, ele continua a exercer poderes que não são insignificantes. Sem alarde e sempre alegando servir a Igreja, os últimos papas conservaram os principais poderes que a tradição medieval lhe atribuiu.

Em primeiro lugar, o papa dispõe de uma importante instituição financeira: o Instituto para as Obras de Religião, que funciona como banco a serviço da Santa Sé. Por gozar do privilégio de extraterritorialidade, essa instituição pode fazer aplicações de capital em diferentes campos da economia sem submeter-se ao controle externo de suas atividades. Isso dá ao papa considerável poder econômico, pois ainda que viessem a faltar as contribuições voluntárias dos fiéis, os rendimentos dessas aplicações financeiras permitiriam manter a Santa Sé em funcionamento por muito tempo.

Outro poder oriundo da tradição medieval é a condição de chefe de Estado. O Vaticano é um território minúsculo, comparado aos antigos Estados Pontifícios, mas dá ao papa o comando sobre o corpo diplomático da Santa Sé, que é tido como um dos mais competentes e eficientes do mundo. Formados pela Pontifícia Academia Eclesiástica, os núncios apostólicos e seus auxiliares representam a Santa Sé em quase todos os Países do mundo e junto aos principais organismos internacionais. Sua função não é apenas diplomática mas também eclesiástica, pois as nunciaturas são o veículo normal das informações confidenciais entre a Secretaria de Estado e os bispos de um país, e por elas passam as denúncias de irregularidades nas igrejas locais. Independentemente da quantidade de católicos residentes no país, a representação diplomática da Santa Sé tem status de embaixada e em muitos países o núncio exerce a função de decano do corpo diplomático.

      Outro poder de grande importância é a nomeação de bispos. Também herança medieval, quando havia grande interferência de reis e príncipes na escolha de bispos para dioceses situadas em áreas sob sua jurisdição. Para proteger aquelas dioceses contra nomeações que atendessem antes aos interesses dos governantes do que às necessidades pastorais da igreja local, o papa reservou-se o direito de eleição dos bispos. Hoje em dia a laicidade do Estado impede a interferência do poder político na escolha de bispos, e a situação inverteu-se: em vez de salvaguardar o direito de a igreja local escolher seu bispo, a escolha do candidato pelo papa volta-se contra ele. As nomeações episcopais são regidas pela lógica da cúria romana e não pelas necessidades da igreja local. Isso não significa, é claro, que a cúria romana desconheça as igrejas locais, mas seu conhecimento depende da eficiência dos canais de informação disponíveis. Além disso, como todo ocupante de cargo de direção presta contas primeiramente a quem o elegeu, os bispos se sentem obrigados a seguir a orientação vinda de Roma mesmo quando ela não condiz com a realidade de sua igreja particular. E isso, sem dúvida, só faz aumentar a centralização do poder romano.

      Apontados esses três poderes papais, como três coroas de uma tiara, cabe refletir sobre o significado da renúncia dos últimos quatro papas ao uso da tiara. Renunciaram apenas a um ornamento bizarro[1] ou a certos poderes que hoje mais impedem do que favorecem a missão evangelizadora da Igreja?

      Os três poderes acima enunciados – poder econômico, poder de Estado e poder eclesiástico – favorecem uma forma de organização centralizada e piramidal, na qual a cúpula tem o controle de todas as instâncias intermediárias até as bases. Esse modelo organizativo que moldou também a burocracia estatal, o exército, e as empresas privadas desde o século XIX vem sendo substituído por outro modelo, mais flexível e ágil: a organização em rede, que tornou caduca a organização piramidal, hoje incapaz de assegurar uma governança eficiente.

      Não é, porém, por ter saído de moda que o modelo centralizado e piramidal adotado pela Igreja católica romana deve ser criticado, pois há coisas fora de moda que continuam boas – como o casamento monogâmico, por exemplo. O poder centralizado e piramidal merece ser criticado é porque dificulta o exercício da autoridade: a capacidade de mobilizar pessoas apenas pela força moral de quem as lidera. Aí, sim, reside o fulcro da questão.

Os clássicos da sociologia – E. Durkheim, K. Marx e M. Weber – perceberam que a força histórica e social da religião reside em sua capacidade de moldar – pela convicção, não pela coerção – o comportamento humano e assim formar o “clima moral” de uma sociedade. É na ação molecular, de base (as múltiplas atividades pastorais de comunidades, movimentos e congregações religiosas) que reside a força social da Igreja. Sem essa capilaridade pastoral, os pronunciamentos do papa – e dos bispos, pode-se acrescentar – seriam mera retórica. Se o papa e os bispos querem ter força moral, é hora de renunciar aos poderes temporais. Ai reside um grande desafio ao sucessor de Bento XVI.

      Uma Igreja que anuncia e constroi o Reinado de Deus no mundo atual – afinal esta é sua perene missão, reafirmada no Concílio Ecumênico de 1962-65 – deve renunciar ao poder econômico, à diplomacia e à organização piramidal, para tornar-se uma Igreja capaz de dialogar com o mundo como fazia Jesus: com autoridade moral e testemunho de amor – preferencialmente aos pobres e às pessoas socialmente desprotegidas. Que o próximo papa deixe a tiara no museu do Vaticano e com ela os poderes temporais herdados dos tempos medievais. Será bom para o Papa, para a Igreja católica e para o mundo todo.

Juiz de Fora – MG, 11/ fevereiro. 2013

 

 

 

 

 


[1] (se você quiser ver tiaras e outros ornamentos papais, acesse, por exemplo

http://diretodasacristia.com/home/tags/sedia-gestatoria/


* Sociólogo, Professor no Mestrado em Ciências da Religião da PUC-Minas e Consultor de ISER-Assessoria

31 comentários sobre “Tiara e Poderes do Papa: o olhar de um sociólogo da religião

  1. Muito pertinente e esclarecedor o texto. E embora a forma “piramidal” (de organização do poder) se mostre desgastada, a organização “em rede” parece mais condizente com os tempos atuais – controle é poder. Quanto a não se tratar de uma “corporação transnacional”, talvez paire uma dúvida, não pela finalidade última, claro, mas seu pragmatismo não deixa de ser transnacional.

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  2. Caro Frei Boff, o senhor falou muito bem desta historia mal conhecida pelos Catolicos ascerca dos Papas. Sim esperamos que o novo Papa tenha em conta estas dimensoes da Igreja local e as suas proprias necessidades presente. Uma Igreja viva e acolhedora sem rancor e poder, mas uma Igreja para todos os filhos e filhas de Deus. Assim seja.
    Pax et Bonum!

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  3. QUEM É CAPAZ DE REALIZAR ALGO SEM VERBA? POR QUE EXIGEM PERFEIÇÃO DA IGREJA CATÓLICA ENQUANTO AINDA NÃO SURGIU QUEM FAÇA MELHOR QUE ELA? RECONHEÇO AS FALHAS, MAS, SÓ QUERO LEMBRAR, “PERFEITO SÓ DEUS”. PORTANTO, DEVEMOS FAZER A NOSSA PARTE OU QUE PODERMOS POR UM MUNDO MELHOR, DE COMENTÁRIOS E CRÍTICAS A SOCIEDADE ESTÁ CHEIA. ABRAÇO FRATERNO!

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    • Cliency
      antes de defender a Igreja vc deveria defender as milhares de crianças e jovens que foram vitimas da pedofilia de padres…Nestas vitimas inocentes ninguem fala. Procura-se salvar a fachada da Igreja, quando ela se mostrou falsa.E até hoje a instituição-igreja não fez quase nada por elas.
      lboff

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  4. “A fructibus eorum cognoscetis eos” As encíclicas que o Papa Bento XVI nos deixa – confirmando a caridade da Igreja como manifestação do amor trinitário e uma “ética amiga da pessoa que respeite a vida, os mais pobres e desfavorecidos” – corroboram ainda mais com o “espirito doutrinário” do Kardecismo: Fé Amor e Caridade. Afinal, a maioria dos católicos são “Espíritólicos” – admitindo ou não! Em termos de ecumenismo, igrejas começam a evoluir nas suas aproximações – menos algumas neopentecostais que se “pegam” por fiéis e dízimos! Boa sorte ao novo “herdeiro de Pedro”.

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  5. La iglesia Católica se niega a dejar de lado tanto autoritarismo, a pesar de tantos pensadores cristianos que desde adentro la cuestionan. No hace caso ni a los hombres, ni a Dios.Que tristeza,

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  6. Belíssimo texto sobre o funcionamento da Igreja e seus colaboradores. Perfeito! As necessidades de mudança,conforme tão bem explicado, inevitáveis. Agora resta-me uma grande dúvida : quando as instituições derrubam seus dogmas elas não caem junto? O fortalecimento de uma instituição não se dá,independente do certo ou errado, pela intransigência e sustentabilidade de suas “verdades absolutas” ? O senhor não acha que a Igreja Católica Romana (e muitas outras…) está naquela situação de ” se correr o bicho pega e se ficar o bicho come…” Parabéns! Um forte e fraterno abraço .

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  7. Excelente publicação Leonardo. Realmente a estrutura de poder da Igreja remonta à Idade Média e se isto continuar a pergunta que fica é: A Igreja sobreviverá às exigências do século XXI? Acredito que não. Ela terá que rever muitos princípios que já não respondem às expectativas da humanidade, como o fez em relação a outros tantos que ficaram para trás.

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  8. Ao texto, somente um porém. O casamento monogâmico e uma opção pessoal e intima. Uma escolha que condiz com a cultura e desejo de quem o acolhe para a vida. falar que somente ele é bom, como me parece entre linhas foi colocado acima, reflete de sobremaneira as linhas de um grupo religioso ou social. Não deve ser postulada como única verdade ou a única forma de união afetiva certa. Se vamos dialogar com o mundo que seja como o Cristo: com autoridade moral e testemunho de amor – preferencialmente aos pobres e às pessoas socialmente desprotegidas- sem preferências a uma ou outra opção seja re raça, gênero, religião e etc.

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  9. Caríssimo Leonardo Boff, que texto mais lindo esse do Pedro A.Ribeiro de Oliveira!!!
    Esclarece sucintamente todo um passado da Igreja, identifica o inicio glorioso da mudança e apresenta a solução necessária para o upgrade.
    Parece que até o raio que caiu sobre o Vaticano materializa o sinal das mudanças dessa Era de Luz que estamos sintonizando, não?
    Nessas indagações a respeito das mudanças e na tentativa de entendê-las, considero importante o auxílio das ideias de Amartya Sen (indiano, Prêmio Nobel de Economia) e Milton Santos (brilhante filósofo brasileiro).
    Diferenças culturais, sociais, étnicas serão apenas realidades de um passado obscuro, pobres e desfavorecidos também farão parte desse mesmo passado porque já percebemos que nada é como pensávamos ser , que a frequência vibracional se altera, que as emoções as influenciam,.. sobre isso, sugiro o livro de Penny Pieirce, Frequência Vibracional.
    Um grande abraço!
    Vanuza

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    • Prezados,
      Solicito o cancelamento da publicação de meu comentário.
      Atenciosamente,
      Vanuza Cavalcanti

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  10. Juan Pablo I fue el primer Papa en abandonar la silla gestatoria y la tiara en un gesto de sencillez evangélica, era un Papa que quería limpiar el Vaticano y aclarar las oscuras finanzas vaticanas…no le dejaron claro….le mataron

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  11. Quem mais poderia falar desse assunto com tanto conhecimento de causa alem do Prof. Leonardo Boff? Cabe a nós alguns comentários: Não se pode requerer modernidade de uma pessoa que durante toda sua vida esteve assentado ao lado de quem defendeu uma tese de bons costumes, padrão social, e até mesmo estilo de adoração. Foi assim que ele aprendeu, nisso ele sempre acreditou, então, vem a modernidade: novas idéias, novos estilos tentando forçá-lo a aceitar o que prá ele é escandalo; abrindo mão do poder a ele outorgado. Duro isso! A renuncia não é um ato de covardia, é uma forma de deixar a porta aberta para os que estão chegando entrar para colocar suas ideias em prática.

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  12. Autoridade moral… taí um dos maiores problemas desta instituição que há muito tempo se descolou da proposta apregoada por J.C. …

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  13. Texto maravilhoso, apesar de utópico. A ICAR jamais irá abdicar de seus poderes de Estado e econômico a não ser pela força (não que eu defenda o fazê-lo). Minha esperança porém fica depositada nos irmão leigos e nos eclesiásticos que estão mais próximos das pessoas e comunidades.

    O Poder Eclesiástico, mesmo que pareça o mais frágil, conta com a ajuda e intervenção sobrenatural de Deus. A verdadeira igreja de Jesus Cristo (a soma de todos os que foram regenerados por o reconhecerem como Senhor e Salvador) jamais será abalada ou destruída. Parafraseando Nosso Senhor Jesus Cristo na parábola do grão de mostarda: a semente de mostarda é a menor de todas, mas cresce ao ponto de se tornar abrigo para pássaros e outros animais. Assim acredito ser este último o verdadeiro poder da igreja. Cabe a todos os verdadeiros cristãos exercitá-lo, pois está ao alcance de todos nós.

    Atos 1:8 – “Mas recebereis PODER ao descer sobre vós o Espírito Santo e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra. [Jesus]

    Abraços e obrigado por compartilhar está esclarecedora análise e diagnóstico da ICAR feita pelo sociólogo Pedro A.Ribeiro de Oliveira.

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  14. Querido Leonardo Boff, o senhor não faz ideia do quanto seus escritos informativos e surpreendentes me fazem bem.Tenho tomado os seus escritos como GUIA especialmente nesta fase de deserto interior em que encontro..Manifesto minha sincera gratidão e rezo para que tenha muita saúde fisica, m,ental e emocional para continuar sendo um bom lembrete do grande de pequeno São Francisco de Assis. O senhor, porem vivendo nos tempos de hoje… nessa liquefação de sentidos, de significados se tornou um FAROL PARA MIM E ACREDITO PARA MUITOS que pensam no Bem e na verdadeira paz e união.Muito obrigada de todo meu coração. Ana Maria de Carvalho

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  15. Por muito tempo, pelo menos para grande parte da humanidade, as pessoas se debatiam entre escolhas restritas no campo religioso, como se uma necessidade inexorável compelisse a optar entre A ou B, ou C, etc.. Não se trata mais de concorrência ou escolha entre igrejas a seguir. Infelizmente, a própria religiosidade se tornou opcional (segundo os valores e pressupostos da sociedade moderna), uma espécie de ‘gadget’, da sociedade contemporânea. O sentimento de fé, o discernimento íntimo, não se manifesta coletivamente, pois se relativiza egoisticamente. A fé autêntica tem se restringido ao mundo interno e silencioso de cada um, tornando-se um fenômeno quase bioquímico – cada vez menos um fenômeno social – e não me refiro aos estados de euforia e comoção coletiva, ou às grandes manifestações públicas. O ruim disso é que não se busca em conjunto a felicidade da sociedade humana, como no surgimento do cristianismo. Agora, os ‘gadgets’ religiosos tem conexões para as necessidades políticas, as necessidades econômicas, por bluetooth, sinal digital, e quantos mais. Talvez a renúncia de Bento XVI nunca seja compreendida em sua dimensão e sentido reais, talvez percamos uma grande oportunidade para as grandes reflexões que precisam ser feitas. Finalizando, penso que poder das redes surge de baixo, pela vontade das pessoas de partilhar. Não pode nascer autenticamente da vontade papal, mas do arbítrio individual que opta em se unir e compartilhar – prática a ser livremente adotada entre aqueles que o desejarem.

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  16. Se a Igreja Católica Apostólica Romana não tomar o caminho do diálogo proposto no texto de Boff e não abdicar das tres tiaras comentadas por Pedro Ribeiro, ela se tornará, em menos de meio séuculo, em um pequeno gueto de eclesiáticos fundamentalistas, fora do tempo, perdendo a sua força profética, baseada no legado do evangelho de Jesus.

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    • Prezados, solicito o cancelamento da publicao de meu comentrio. Atenciosamente, Vanuza Cavalcanti

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  17. No passado o caminho mais forte era aquele em que a Igreja pregava, no presente existem vários caminhos. Mudanças, transformações são necessárias caso contrário, quem irá querer acreditar, compartilhar as ações de um “caminho” que é inflexível, que internamente age de maneira diferente daquilo que prega e, pior quer doutrinar pessoas que hoje possuem maior acesso as informações triviais do que antes, que podem externalizar seus pensamentos. Agindo assim, fortalece a laicidade.

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  18. Concordo plenamente. O que aconeceu com o papa é uma mostra clara de que quem manda na Igreja não é o papa, mas “algumas” figuras de bastidores. todo o seu discurso de despedida nos dão sinal claro de que a mudança deve acontecer, aliás, desde São Francisco de Assis, até então desconheço quem teve coragem de denunciar claramente, essa distancia da santa sé com a realidade social das igrejas espalhadas mundo a fora. Se o proximo papa não ser corajoso e mudar a face da igreja, podemos prenunciar uma grande cisão.

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  19. Tinha pouco conhecimento sobre os três poderes da Igreja. MasTambém não me surpreendi. São de tantas mentiras, acobertamentos, mazelas… Mas a verdade prevalece. Cedo ou tarde. Espero uma igreja mais evangelisadora, aberta, verdadeira, voltada para os pobres, oprimidos…

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