A erosão das fontes de sentido

Já foi dito, com verdade, que o  ser humano é devorado por duas fomes: de pão e de espiritualidade. A fome de pão é saciável. A fome de espiritualidade, no entanto, é insaciável. É feita de valores intangíveis e não materiais como a comunhão, a solidariedade, o amor, a compaixão, a abertura a tudo o que é digno e sagrado, o diálogo e a prece ao Criador.

Esses valores, secretamente ansiados pelos seres  humanos, não conhecem limites em seu crescimento. Há um apelo  infinito que lateja dentro de nós. Somente um infinito real pode nos fazer repousar. A excessiva centralização na acumulação e no desfrute de bens materiais acaba por produzir grande vazio e decepção. Foi o que concluiram analistas da universidade Lausane. Algo em nós grita por algo maior e mais humanizador.

É nesta dimensão que se coloca a questão do  sentido da vida. É uma necessidade humana encontrar um sentido coerente. O vazio e o absurdo produzem angústia e  sentimento de estar só e desenraizado. Ora,  a sociedade industrialista e consumista, montada sobre a razão funcional, colocou no centro o indivíduo e seus interesses particulares. Com isso, fragmentou a realidade, dissolveu qualquer cânon social, carnavalizou as coisas mais sagradas e ironizou ancestrais convições, chamadas de “grandes narrativas”, consideradas metafísicas essencialistas, próprias de sociedades   de outro tempo. Agora funciona o “anything goes”, o vale tudo dos vários tipos de racionalidade, de posturas e de leituras da realidade.  Criou-se o relativismo que afirma que nada conta definitivamente.

A isso se chamou de pós-modernidade que para mim representa a fase mais avançada e decadente da burguesia rica mundial. Não satisfeita de destruir o presente, quer destruir também o futuro. Ela se caracteriza por um completo descompromisso de transformação e de um professado desinteresse por uma humanidade melhor. Tal postura se traduz por uma ausência declarada de solidariedade para com o destino trágico de milhões que lutam por terem uma vida minimamente digna, de poderem morar melhor do que os animais, de terem acesso aos bens culturais que lhes enriqueçam a visão do mundo. Nenhuma cultura sobrevive sem uma narrativa coletiva que confira dignidade, coesão, ânimo e sentido à caminhada coletiva de um povo. A pós-modernidade nega irracionalmente esta dado originário.

No entanto, por todas as partes do mundo, as pessoas  estão elaborando significados para suas vidas e padecimentos, buscando  estrelas-guias que lhes dêem   um norte e lhes abram um porvir esperançador. Podemos viver sem fé, mas não sem esperança. Sem ela se esta está a um passo da violência, da banalização da morte e, no limite, do suicídio.

Ora as instâncias que historicamente representavam a construção permanente do sentido, entraram modernamente em erosão. Ninguém, nem o Papa, nem Sua Santidade o Dalai Lama podem dizer seguramente o que é bom ou mau para esta quadra planetária da história humana.

As filosofias e outros caminhos espirituais respondiam por esta demanda fundamental do humano. Mas elas, em grande parte, se fossilizaram e perderam o impulso criador. Sofisticam-se cada vez mais sobre o já conhecido, sempre de novo repensado e redito mas desfibradas de coragem para projetar novas visões, sonhos promissores e utopias mobilizadoras. Vivemos um “mal-estar da civilização”, semelhante àquele do ocaso do império romano, descrito por Santo Agostinho em “A Cidade de Deus”.  Nossos  “deuses”  como os deles já não são mais críveis. Os novos “deuses” que estão despontando não são vigorosos o bastante para serem reconhecidos, venerados e lentamente ganharem os altares.

Estas crises só são superadas quando se fizer uma nova experiência do Ser essencial de onde se deriva uma espiritualidade viva. Vejamos alguns lugares onde os “novos deuses” se anunciam  e uma nova percepção do Ser aparece.

Por mais críticas que lhe devemos fazer no seu aspecto econômico e político, a globalização é, antes de tudo, um fenômeno antropológico que se expressaria melhor por planetização: a humanidade se descobre uma espécie, habitando uma única Casa Comum, o planeta Terra, com um destino comum. Tal fenômeno vai exigir uma governança global para gestionar os problemas coletivos. É algo novo.

Os Fórums Sociais Mundiais que a partir do ano 2000 começaram a se realizar a partir de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, revelam uma particularíssima irrupção de sentido. Pela primeira vez na história moderna, os pobres do mundo inteiro, fazendo contraponto às reuniões dos super-ricos na cidade suiça de Davos, conseguiram acumular tanta força e capacidade de articulação que acabaram aos milhares se encontrando primeiro em Porto Alegre, depois em outras cidades do mundo, para apresentar suas experiência de resistência e de libertação, para trocar experiências de como  criam microalternativas ao  sistema de dominação imperante, como alimentam um sonho coletivo para gritar:um outro mundo é possível, um outro mundo é necessário. É algo novo.

Nas várias edições dos Fóruns Sociais Mundiais, em níveis regional e internacional, se notam os brotos do novo paradigma de humanidade, capaz de organizar de forma diferente a produção, o consumo, a preservação da natureza e a inclusão de toda a humanidade num projeto coletivo que garanta um futuro de vida e de esperança para todos. Dai a sua importância: do fundo do desamparo humano está emergindo uma fumaça que remete a um fogo interior do lixo ao qual foram condenadas as grandes maiorias da humandiade. Esse fogo é inapagável. Ele se transformará numa brasa e num clarão a iluminar um novo sentido para humanidade. Oxalá.

*Leonardo Boff teólogo e filósofo é autor de Tempo de transcendência, Vozes 2010.

29 comentários sobre “A erosão das fontes de sentido

  1. Mestre querido, há um tempo deparei-me com uma lenda da qual retirei o excerto abaixo, por acreditar que coaduna com esta tua linda mensagem de esperança sobre o destino dos homens e de todo o planeta:

    “(…) Ser humano é entender que a diversidade leva à unidade,
    Que a unidade leva à solidariedade,
    Que a solidariedade leva à igualdade,
    Que a igualdade leva à liberdade,
    Que a liberdade leva à diversidade…” (BOURDOUKAN)

    no link: http://blogdobourdoukan.blogspot.com.br/2010/08/o-gafanhoto-conta-se-mas-allah-sabe.html

    “A grande maioria da humanidade” é feita de pessoas que lutam, trabalham e desejam este “outro mundo possível” e “necessário”.
    Minha gratidão e carinho porque iluminas as nossas mentes, almas, projetos e sonhos!
    Abraço fraterno!
    Eliane.

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  2. A ONU foi uma tentativa de quebrar barreiras nacionais e integrar as nações. Seus resultados tem sido pífios. Eu particularmente acredito que um dia haverá uma união global dos países. Melhor dizendo, acredito que o conceito de países e fronteiras cairá por terra. Contudo, realisticamente falando quem será o líder nacional que abdicará de seu poder de forma anuente em prol do bem estar do “planeta”. Na minha opinião nenhum. Então, a única possibilidade que vejo para esta união será através de uma catástrofe de proporções mundiais (meteoro, tempestade solar, bomba atômica e afins) para que isso ocorra.

    A bíblia sagrada insinua que essa verdadeira globalização/união irá ocorrer. O grande problema é que afirma que o líder que promoverá essa “Paz” mundial temporária será o Anti-Cristo.

    Quem viver verá…

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  3. No seu livro Igreja: carisma e poder, o senhor mesmo escreveu:

    “Numa sociedade de classes há sempre uma classe dominante responsável pela gestão de toda a sociedade. Ela procura sempre consolidar, ampliar e aprofundar o seu poder, persuadindo os próprios dominados a aceitar a dominação conquistando-lhes um consenso ideológico.
    Entretanto, a dominação jamais é completa. Vigora um permanente conflito, aberto ou latente, conforme as estruturas históricas, entre dominados e dominadores. Esta resistência impõe às classes dominantes limites e orientações próprias, pois as classes subalternas podem se transformar em classes revolucionárias.”

    A referência aos FSM’s me remeteu à essa referência.

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  4. Sinto-me atingida por este fogo, que anima, que impulsiona na caminhada de busca de alternativas de gritar para que a humanidade acorde, se levante, ela pode, sabe, ela é capaz, tem coragem de desnudar-se e deixar as várias máscaras caírem

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  5. Penso que o texto do Frei teria a capacidade de curar milhões de pessoas que estão a sofrer dessas novas doênças da “sociedade do consumo” como o TOC – transtorno obcessivo compulsivo, assim como o transtorno bi-polar. Doenças que estão geralmente associadas ao “ter” e não ao “ser”. Bastaria para isso que se fisesse diariamente a leitura desses textos e sua reflexão, que tais pessoas voltassemos a uma realidade mais humana. Mas ao que parece as grandes mídias capilalistas, como a rede Globo e outras, que mediadoras dessas novas doênças sociais, preferem agora lançar mão novas estrelas midiaticas como o Dr Varella, a receitar barbitúricos aos seus apocatípticos telespectadores. Ao invez de receitar uma leitura diária e a reflexão dos textos do Frei. Fazer oque?

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  6. Poie é, como você explica sua colaboraçao e apoio com ideológias ,que promovem crimes contra a humanidade ??? Leo, vai plantar batata!!

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  7. MERCADO FINANCEIRO *

    “O mercado financeiro internacional sucumbirá por sua própria ineficiência” (George Soros)
    Com o abandono da racionalidade produtiva provocado pelo avanço da automação informatizado, o capitalismo clássico, alicerçado no contrato social entre capital e trabalho, chegou ao seu fim juntamente com todas as suas categorias fundantes: trabalho, mais-valia, produção, economia etc.
    O responsável por tudo isso foi a terceira revolução industrial que trouxe a cibernética, a informática e, consequentemente, a automação.
    A automação nas grandes fábricas excluiu milhões de trabalhadores; a mais-valia chegou ao valor zero; e deixou a produção ao valor zero também.
    Com o fim do mundo da produção, a única via de acesso foi o mercado financeiro. Esta foi a última saída do capitalismo clássico que chegou a inviabilizar o marxismo tradicional.
    Outra conseqüência desastrosa foi a eliminação da propriedade privada dos meios de produção. Já que os acionistas das grandes empresas de capital aberto do mundo inteiro abriram suas portas – via mercado financeiro internacional – para as pessoas físicas e jurídicas. Significa dizer que qualquer pessoa que tenha um pouco de dinheiro, poderá ser um acionista de grandes empresas, comprando ações e títulos dessas empresas no mercado financeiro, nas corretoras de valores etc. Isto decretou o fim da propriedade privada substituindo-a pela propriedade coletiva.
    Tudo isso endossado pelo mercado financeiro internacional, virou uma economia especulativa. Noventa por cento do que chamamos “economia”, está atrelada às instituições financeiras quer estatais, quer privadas, ancoradas no mercado financeiro. Podemos dizer também que todo o crescimento econômico é fictício, assim como todo mundo econômico está falacioso.
    Não tendo mais consumidores, devido ao desemprego estrutural, o Estado entrará em falência porque não existirá mais impostos. E o dinheiro que não terá mais nenhuma correspondência na economia real, desvalorizará a zero. A desvalorização dos valores é o fim da civilização.

    * Artigo publicado no Jornal Folha do Ceará
    Data: 20 de Setembro de 2007

    P.S – O mundo perdeu o sentido devido o fim da Economia como valor.

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  8. COLAPSO DA CIVILIZAÇÃO *

    O Sub-Comandante Marcos do Exército da Libertação Nacional, Zapatista, México, em seu livro “A Revolução Invencível”, nos diz que já estamos na quarta guerra mundial, cuja bomba maior é a bomba-financeira. (A terceira guerra foi a guerra-fria). Para ele, a bomba-financeira surte melhor efeito do que a bomba atômica, porque em vez de destruir o país inteiro (prédios e seres humanos), a bomba-financeira, ao estourar a bolha especulativa das bolsas de valores sobre qualquer nação, não reduzirá às cinzas, mas é mais desastrosa – deixará qualquer nação de joelhos, pedindo esmolas, com sua economia destruída.
    Fizeram do mercado financeiro internacional um mega-cassino, com suas apostas de títulos e ações na bolsa de valores de uma maneira generalizada, deturpando seu direcionamento e função como a última saída do capitalismo: uma economia, perigosamente, de caráter especulativo.
    Os grandes oligopólios, automatizados, independentes de todas as nações (as transnacionais) atrelados ao mercado financeiro, já são capazes de detonar o mercado em poucos meses. Basta a bolha especulativa estourar como aconteceu em Wall Street, Nova Yorque, em 1929.
    O mega-crash que virá não será igual ao da grande depressão mundial que aconteceu no século passado, porque a economia planetária e seu mundo produtivo estava bem seguro e equilibrado; hoje, se acontecer uma quebradeira igual a 1929, o mercado não terá volta, não terá mais onde se apoiar, nem poderá re-investir seu dinheiro no impossível mundo produtivo, porque este já está morto. A problemática é mais profunda do que estamos a pensar. Todos os signos de nossa atual realidade desertaram da produção e foram para o virtual, fechando-se no seu próprio simulacro, sem ter mais nenhuma conciliação com o nosso mundo real, segundo Jean Baudrillard. Todas as teorias e práticas que se fundamentaram no mundo da produção, ficaram reduzidas a pó de cinzas. Os últimos dias não tardarão. Depois do grande crash nas bolsas de valores, os países ficarão tão pobres, que suas usinas e arsenais nucleares, por falta de manutenção, explodirão em suas próprias nações de origem, como aconteceu com a Chernobyl, na Rússia.

    * Artigo publicado no Jornal Folha do Ceará
    Data: 04 de Outubro de 2007
    P.S. – Tudo isto destrói nossa subjetividade.

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  9. Que texto lindo! Depois que Leonardo Boff se expressa o que mais nos resta a dizer? Um abraço de obrigada e, parabéns! Isabel

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  10. BOLSA DE VALORES *

    “A mais-valia não será mais a fonte de riqueza para a coletividade (Grundrisse, Karl Marx, 1857-8)”.
    Como se explica a corrida desenfreada para as bolsas de valores, para o Mercado Financeiro Internacional? (Revista Época, 21-05-07).
    A única explicação que temos é que com o advento da automação informatizada, a produção deixou de ser uma categoria fundante do capitalismo e o mundo da economia real morreu.
    A automação não foi utilizada para fazer medo aos trabalhadores, como afirmou Noam Chomsky. A automação, a meu ver, foi colocada no mercado como concorrência entre as empresas e para diminuir os custos da mercadoria, seus encargos sociais, etc. A empresa quando se moderniza, principalmente a transnacional, tem que levar em conta que a automação informatizada é o melhor caminho para a sua total independência. Ao colocar automação, a produção fica com a mais-valia zero, contando como os monitores da computação e os encargos sociais reduzidos. Estas empresas concorrem facilmente no mercado e a cotação de suas ações e títulos sobem na Bolsa de Valores quebrando as suas concorrentes.
    Essa quebradeira é que faz com que os médios e micros empresários apliquem seu dinheiro compulsoriamente no Mercado Financeiro Internacional, nas Corretoras de Valores, etc. Tudo isso determinou o fim do trabalho. O trabalho morreu como categoria fundante do sistema, já que a automação informatizada desemprega os operários mundialmente em massa.
    O Mercado Financeiro foi inventado antigamente para purificar o dinheiro capitalizado atrelado à produção. Hoje o Mercado Financeiro Mundial tornou-se obrigatório, visto que é a única saída para o prejuízo das falências empresariais.
    O dinheiro do Mercado Financeiro Internacional não tem retorno, por hipótese alguma, à produção. Se este dinheiro for aplicado na produção real, as falências aumentarão e os desempregos também.
    O dinheiro (fictício, segundo Marx) ao perder seu referencial produtivo, sua desvalorização será em progressão geométrica, e chegará ao valor zero, isto se ele permanecer como a única via de acesso nas bolsas de valores ou no Mercado Financeiro.
    “O Mercado Financeiro Mundial terá um período de incubação”, segundo Anselm Jappe, em seu livro “As Aventuras da Mercadoria”. Se continuarmos neste rumo, a desintegração econômico-social será iminente.

    * Artigo publicado no Jornal Folha do Ceará
    Data: 12 de Julho de 2007
    P.S. – O caso do Brasil e latinoamérica é diferente: Nossa tecnologia não é tão robotizada como nos países centrais – Europa e U.S.A. Ainda há muita extração de Mais-Valia (o sobretrabalho) nas nossas fábricas ultrapassadas. Agora que a latinoamérica está conhecendo a revolução dos “chips”. Sem falar que sucursais do centro europeu-norte-americano estão vindo para cá, na intenção de gerar empregos para eles/nós. Mas o Brasil dentro de 15 anos mais ou menos, estará tão robotizado como nos países centrais. Então começaremos a ter desemprego estrutural devido à robótica.
    Tudo isto gera crise de sentido, de vazio etc. Não teremos trabalho futuramente e nem poderemos consumir.

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  11. Mudanças que se anunciam

    A notícia da renúncia do Papa Bento XVI, que tanto deu, e ainda está dando, o que falar é, sem a menor sombra de dúvida, um sinal. Um forte e inegável sinal de que estamos vivendo não apenas uma época de mudanças, mas sim uma mudança de época.
    Para os católicos mais conservadores – que ainda não descobriram que a Idade Média acabou – o Papa é o legítimo representante de Deus na Terra. Só que, de uma hora para outra, um ser que, desde o primeiro concílio Vaticano I, de 1870, é definido dogmaticamente como infalível em matéria de fé declara sua falibilidade humana, tristemente humana. Como qualquer um de nós.
    Ainda que – conforme já publiquei recentemente – a saída antecipada do Papa seja o resultado de um punhado de fatores, a gente não deixa de sentir esse evento como um sintoma fortíssimo de que a Igreja de Jesus Cristo, que tem sede em Roma, jamais será a mesma. Foi mudada irreversivelmente e para sempre. Tomara que seja para melhor.
    Ao renunciar ser o pastor do catolicismo, da igreja romana, a referência máxima de fé para mais de um bilhão de fiéis no mundo inteiro, Ratzinger deu o primeiro passo, ou talvez o último para o fim de uma instituição carcomida pelo conservadorismo, a corrupção, os desmandos e a intolerância.
    Mas outros casos acontecidos neste últimos dias tem demonstrado que o mofo burocrático que sustentava as estruturas ultrapassadas da Igreja Romana parece estar definhando. Um desses casos é o do cardeal Roger Mahony, de Los Angeles, na Califórnia, responsável pelo encobrimento de 129 casos de abusos de menores por parte de religiosos daquela cidade. Um grupo enorme de católicos americanos quer que Mahony seja proibido de participar do conclave que elegerá o novo papa no mês que vem.
    Essa atitude dos católicos americanos unidos, dando cartão vermelho ao cardeal relapso, irresponsável e omisso, mostra que os fiéis não são ovelhas e também que o pastor pode muito bem ser o próprio lobo. Eles estão cada vez mais percebendo a verdade que liberta, assim como seu próprio poder. Estão conscientes de sua imensa força interior, de que cada um pode ter comunicação direta com a Fonte, sem intermediários, conforme ensinavam Khrisna, Lao-Tsé, Jeremias, Buda, Jesus e Maomé.
    Isto tem deixando cada vez mais escasso o rebanho e aumentando o contingente de grupos voluntários e livres de buscadores da Verdade. A transformação verdadeira está aí. O resultado do conclave que indicará o sucessor ao trono de Pedro será mais uma troca irrelevante, enraizada no poder temporal, transitório e suscetível.
    Mas a grande mudança que realmente está acontecendo é na cabeça e no coração das pessoas que se libertam, com a força da espiritualidade sem dogmas, do poder da superstição, das crenças obsoletas e da mente obscura. Seja bem vindo esse novo mundo. Mesmo que a sua chegada despedace, impiedosamente, nossos ídolos e arranque, dolorosamente, nossos preconceitos.

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  12. Matrix/DNA: “Exorcizar o humanismo da Humanidade com a intenção de entrega-la a um fantasma imaginário, não-humanista, separado da Humanidade e existindo além do mundo humano. Uma analise sensata e compenetrada da real condição de existência da emergente auto-consciencia humana porem resultante em mais um mero discurso intelectual porque peca pela ainda ausência de um conhecimento mais profundo, cientifico, dos fenômenos naturais, os quais governam os humanos. Leonardo nao erigiu seu intelecto convivendo nas baixas camadas desta carnificina, mas espraiando sobre ela dentro de um monasterio, onde um sexto sentido e expressado ao extremo e assim de distancia dos humanos comuns, cujo mundo ainda se resume ao que e captado pelos cinco sentidos. A unica utilidade pratica de seu discurso se rfere ao movimento de Porto Alegre, o qual nao vingara pela mesma falta de conexao com extratos mais profundos da nossa natureza materialista. Leonardo quer cortar o cordao umbilical que conecta esse embriao de auto-consciencia ao cerebro antes do nascimento. Veja em meu website a resposta de uma cosmovisão diferente denominada “ A Matrix/DNA dos Sistemas Naturais” , centrada num nova proposta de humanismo.

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  13. (Por favor, se minha resposta for aprovada peco trocar por esta versao aqui que foi melhor corrigida as falhas ortograficas devido meu teclado em ingles) A visão de mundo que produziu este texto visa exorcizar o humanismo da Humanidade com a intenção de entrega-la a um fantasma imaginário, não humanista, separado da Humanidade e existindo além do mundo humano. E’ uma analise sensata e compenetrada da real condição de existência da emergente autoconsciência humana porem resultante em mais um mero discurso intelectual sem força transformadora porque peca pela ausência de um conhecimento mais profundo, cientifico, dos fenômenos naturais, os quais ainda governam os humanos e sua psique. Leonardo quer cortar o cordão umbilical que conecta esse embrião de autoconsciência ao cérebro antes do seu nascimento e isto e’ impossível. Leonardo não erigiu seu intelecto convivendo nas baixas camadas desta carnificina como eu erigi a minha cosmovisão, mas espraiando sobre ela dentro de um monastério, onde um sexto sentido foi expressado ao extremo e assim de distanciou dos humanos comuns, cujo mundo ainda se resume ao que e’ captado pelos cinco sentidos. A única utilidade pratica de seu discurso se refere ao movimento de Porto Alegre, o qual não vingará pela mesma falta de conexão com extratos mais profundos da nossa natureza materialista. Em meu website pretendo elaborar uma resposta detalhada a cada item deste texto, baseada na cosmovisão diferente denominada “ A Matrix/DNA dos Sistemas Naturais” , centrada num nova proposta de humanismo. O objetivo e’ entabular um diálogo para troca de informações, com uma intenção construtiva pois tenho certeza que Leonardo também ama esta Humanidade e deseja o melhor para ela.

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  14. espero que nobre amigo leia um dos meus simples textos. Sincero abrao fraternos, que as luzes dos mensageiros do grande amor universal ilumine sempre sua jornada nas praas do mundo!

    Date: Mon, 25 Feb 2013 03:06:47 +0000 To: coutinhoarrauto@hotmail.com

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  15. Odeciomendesrocha Mendes Rocha
    há 24 minutos próximo a Fortaleza
    Conversa iniciada em 24 de agosto de 2011

    22:34
    Mohammed Kamal
    hi are you a muslim
    25 de agosto de 2011

    10:17
    Odeciomendesrocha Mendes Rocha
    I’m not, my friend. I’m Brazilian. I have European background. Tanks odeciomendesrocha philosopher
    25 de agosto de 2011

    21:54
    Mohammed Kamal
    ah ok because i see you like the islamic page you are a brazilian than you speak portug and you are a philosopher de you have the books

    22:43
    Odeciomendesrocha Mendes Rocha
    I am a supporter of religious sincretism. Despite being Roman Catolic. As Philosophy, reading books in spanis. Until tomorow Maréchal C. I. A. Mohammed Kamal

    22:47
    Mohammed Kamal
    this is your book
    26 de agosto de 2011

    15:38
    Odeciomendesrocha Mendes Rocha
    My virtual book is “THE NEW ADDRESS OF IDEAS – O Rescue of Utopia” or www. mendesrochalenitivo.blogspot.com
    You cannot reply to this conversation. Either the recipient’s account was disabled or its privacy settings don’t allow replies.
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    Odeciomendesrocha Mendes Rocha Eis aqui minha conversa on-line com Maréchal da CIA (Central de Inteligência Americana) Mohammed kamal> Ele veio investigar o meu blog, talvez pelo meu retrato. Todos negaram essa inspeção, mas depois “por coincidência” fizeram uma devassa em meu blog. Retiraram até minha página de anúncios. Essa conversa iniciada a 24 de agosto de de 2011. Eu não sou muculmano (muslin).Sou Católico Apostólico Romano e moro em Forteleza-Ceará-Brasil. Reponham, portanto, tudo o que retiram de mim (vídeos, página de anúncio etc).
    há 12 minutos · Curtir

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  16. Seleto amigo eu como um simples escrivador, já postei não somente alguns assuntos sobre tema que vós escrevestes, com em em site chamado RECANTO DAS LETRAS, meu pseudo nome é MAROTY.
    Aonde tenho diversos assuntos não somente que nobre amigo exponhem como outros.
    Sendo assim anseio que o seleto amigo prossiga em sua “lutas”, no intuito de aclarar as mentes ainda abotoadas, manipuladas, da maioria dos seres humanos que desconhecem totalmente o significado da palavra IRMANDADE!
    Encerro, desejo que sua vida seja sempre iluminada pelos os mensageiros do grande amor universal, e que nosso irmão, amigo, companho CRISTO PLANETÁRIO esteja sempre o encaminhando-o nas calçadas das praças do mundo. Sincero abraço fraterno!

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