Gravidade dos problemas ambientais e a inconsciência generalizada

Somos gratos a Washinton Novaes por toda semana em O Estado de São Paulo nos brindar com dados e reflexões atualizadas sobre o estado da Terra, da vida e da Humanidade. Ajuda a superar a geral inconsciência da maioria da população mas especialmente de nossos governantes, na linguagem de Fritjof Capra verdadeiros “analfabetos ecológico”. Estamos rumando na direção de um abismo e eles continuam a discutir taxas de juros, inflação, metas como se tivéssemos todo o tempo futuro à sua disposição. Não se preocupam com o principal que é o pressuposto de todos os demais problemas. Publicamos aqui seu artigo que apareceu em O Estado de São Paulo no dia de São Francisco, 4/10/2013 sob o título: Vamos ter que esperar por racionamentos?  Lboff                     

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 É cada vez mais freqüente na sociedade a sensação de que as instituições das áreas de políticas públicas  (Executivo, Legislativo; no Judiciário os problemas têm outros formatos)  parecem  sempre mais distantes da formulação de macropolíticas e projetos capazes de resolver nossos gravíssimos problemas sociais. Suas decisões ou são muito limitadas na abrangência ou atendem a interesses específicos dos formuladores e dos que os apóiam – não da sociedade nem da solução de graves carências que a afligem.

 

     Ainda há poucos dias (28/9), este jornal publicou em várias páginas as gravíssimas conseqüências das alterações no clima do planeta enumeradas no novo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, da ONU) e endossadas pela quase totalidade dos cientistas. Que conseqüências ou desdobramentos isso está tendo em nossas políticas internas ? Que urgência está sendo dada às recomendações do IPCC, embora seu secretário-geral, Rajendra Pachauri, tenha dito que o mundo está “a cinco minutos da meia noite” ?

 

         Não que nos faltem, internamente, informações capazes de embasar políticas adequadas. Ainda há poucas semanas, o próprio relatório de 345 cientistas do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas – onde o governo federal está representado – afirmou que a temperatura no nosso Semiárido (que já passa pela maior seca em 50 anos)  poderá aumentar de 3 a 4,5 graus Celsius até o fim do século, com a 40 a 50% menos de chuvas; na Amazônia poderão ser 6 graus mais; na Mata Atlântica do Sudeste poderá haver 30% mais de chuvas, no Cerrado 40% menos. Vamos mudar algo ? Estudo de grupo interdisciplinar de 26 pesquisadores da Unicamp alerta (1/10) que, ao contrário, a expansão da cana-de-açúcar no Centro-Oeste, em função de vantagens econômicas de curto prazo, esconde problemas sociais e ambientais que “tendem a se agravar por causa de mudanças climáticas”. A necessidade de irrigação intensa, principalmente, está levando a conflitos pelo uso de recursos hídricos cada vez mais escassos – quando o conveniente seria gerar variedades mais resistentes às condições locais. Enquanto isso, as administrações públicas “parecem fascinadas demais pela riqueza fácil” trazida pela cultura.

 

         Nessa área dos recursos hídricos, não é preciso trazer de novo os dramas do saneamento, com quase 90 milhões de pessoas no país sem ligação de suas casas com redes de esgotos, quase 15 milhões sem receber água tratada – e com todas as nossas bacias hidrográficas, da Bahia ao Sul,  em “situação crítica”, segundo a Agência Nacional de Águas, por causa do despejo de esgotos sem tratamento.

 

         Mas não é só aqui. Na recente 23.a Semana Mundial da Água, em Estocolmo, lembrou-se (2/9) que as insuficiências no abastecimento de água provocam 5 mil mortes diárias no mundo, quase 2 milhões por ano. 350 cientistas reunidos no seminário “Water in the Anthropocene”, em Bonn, asseguraram (New Scientist, 1/6) que “em apenas uma ou duas gerações a maioria da população da Terra sofrerá com a falta de água de boa qualidade”.Mais de metade dos rios e córregos dos Estados Unidos, diz a Agência de Proteção Ambiental daquele país (16/4), já tem problemas graves  de contaminação dos peixes, contaminação por bactérias fecais e nutrientes contidos em fertilizantes, que fazem proliferar algas, poluem com fósforo e nitratos. A cada ano, diz o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – PNUMA que 100 milhões de toneladas de nitrogênio usadas nas lavouras chegam aos oceanos. O respeitado Thomas Friedman (The New York Times) contou neste jornal (STADO, 10/5) que ao visitar o Iêmen encontrou uma cidade na região de montanhas  (Taiz) onde as pessoas  só podem usar as torneiras de suas casas por 36 horas a cada 30 dias; no restante do tempo, têm de pagar por água transportada por caminhões que a comercializam.

 

         A gravidade progressiva dos conflitos por água já está à vista. O volume de água necessário para produzir energia dobrará no mundo em 15 anos, segundo a Agência Internacional de Energia (O Globo, 31/3). Enquanto isso, já chegamos à perda de 50% das áreas úmidas no planeta, com o avanço da exploração agropecuária, industrial e urbana. E ainda precisaríamos aumentar o consumo de água para irrigação, de 70% do total atual para 90%, com o aumento da população. Como ? No Forum Mundial da Água, em junho, em Foz do Iguaçu, o brasileiro Benedito Braga, seu presidente, enfatizou que o Nordeste brasileiro “já precisa armazenar água”. E foi ao ponto central abordado no início deste texto:   “Soluções técnicas nós temos; mas a questão é política; e necessita de recursos financeiros.”

 

         Enquanto não chegamos às macropolíticas e à conjugação de projetos, vamos com ações isoladas. São Paulo lança pacote de barragens e diques urbanos, mas continuamos com centenas de milhares de pessoas morando em áreas de preservação obrigatória às margens de reservatórios para abastecimento. Enquanto se vai buscar mais água a dezenas de quilômetros de distância e a custos altíssimos; outras tantas pessoas vivem em áreas de risco, sujeitas a deslizamentos, desmoronamentos. Não se consegue evitar que dezenas de afluentes do Tietê, sepultados sob o asfalto, levem para o rio mais lixo e sedimentos; e ele tem mais de 100 quilômetros de suas águas sob um mar de espuma, que o transforma no rio mais poluido do país, embora a nascente, em Salesópolis, continue a fornecer água potável (ESTADO, 22/9).

 

         Onde teremos de chegar ? Todos os dias discutimos o crescimento ou recuo do produto interno bruto, o avanço ou decréscimo da dívida pública, o progresso ou retrocesso deste ou daquele setor econômico, mais ou menos empregos – mas sem discutir o que está na base física de tudo: os recursos naturais (que não são infinitos). Será preciso enfrentarmos racionamentos, penúrias ?  Não teremos competência para formular políticas adequadas ?

 

17 comentários sobre “Gravidade dos problemas ambientais e a inconsciência generalizada

  1. Formular políticas adequadas é o que importa. Ninguém para pra calcular ou avaliar nada frente a uma emergência! É partir para a ação e (. ) Não me atraem, nem me prendem os materiais estatísticos, devo sofrer de acalculia, mas me desprendo completamente quando o assunto chega nessa parte. O que me prende e me preocupa é a formulação de políticas adequadas.

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  2. Onde teremos de chegar? Chegaremos ao ponto onde a classe média terá q lutar por água potável. Por enquanto, só os miseráveis lutam por ela. Essa lógica ocorre nas manifestações no Brasil. Há tempos o povo humilde, favelado e sofrido luta por dignidade. Mas a classe média só presta atenção quando os seus tomam bala de borracha no couro. Na favela, pessoas inocentes são assassinadas há DÉCADAS!!!! Por essas e outras que digo (e sou taxada de radical): EU NÃO RESPEITO A CLASSE MÉDIA!!! Não há nada pior na humanidade do que a pseudo-ideologia de “consumir com consciência” ou de “vamos lutar por uma sociedade mais justa”. Mas nego vai pra rua, posta no facebook via Iphone, sem nem saber que a Apple utlitiza trabalho escravo. Ter consciência é não consumir. PONTO FINAL!!!!

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    • Não dá pra ser tão radical…ao postar aqui vc está consumindo…tecnologia, energia, recursos…mas se a consciência se expandisse e o consumo fosse mais sustentável, talvez os danos fossem menores. Não podemos ser ingênuos e nem tampouco tapar o sol com a peneira…façamos a nossa parte.

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  3. DESDE EL PUNTO DE VISTA VISTA CIENTÍFICO ES MUY POCO LO QUE PODEMOS AGREGAR YA QUE CASI TODO ESTÁ PRACTICAMENTE DICHO

    EN REALIDAD LO QUE TENEMOS QUE TOMAR CONSCIENCIA ES QUE EL PROBLEMA ES “CULTURAL-ECONOMICISTA”

    YA QUE SI SEGUIMOS PRESOS DEL “DIOS DINERO” PRIORIZANDO EL BALANCE FINANCIERO FRENTE AL DE MASA Y ENERGÍA… ¡NO HAY SOLUCIÓN POSIBLE!

    SOLO HOMBRES COMO EL PAPA FRANCISCO PUEDEN DAR UN CAMBIO DE ESTA NATURALEZA.

    HOY DRAMÁTICAMENTE IMPRESCINDIBLE NO SOLO PARA EL HOMBRE SINO INCLUSO PARA LA PROPIA Y MISMÍSIMA VIDA

    ¡POR ALGO DIOS LO PUSO EN ESTE TIEMPO Y LUGAR!

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  4. Economia – Fator terra – Ponto de Vista
    O futuro já começou!
    O pecado de todos nós (raríssimas exceções)
    – “Ruptura do Equilíbrio Homem-Natureza” –
    Diagnóstico preciso pois, também, leva em conta
    as conclusões fundamentais das extrapolações do
    grupo de pesquisadores do M.I.T., liderados por Me_
    adows (D.H.) – (Modelo de Meadows -serve como pa_
    râmetro-, neomalthusiano, fatalista, ‘fixidez do fator terra’).
    Propósito:
    “Conscientização acerca ‘nossas responsabilidades’ básicas
    com as novas gerações”.
    Atenção, mas muita atenção:
    “Corre-se risco de hecatombe sem precedentes na História”.

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  5. É dificílimo acreditar em tanta incapacidade, da maioria dos animais humanos, em ENTENDER a gravidade do momento planetário! A culpa é de TODOS NÓS, por omissão, descaso; estamos dormindo e talvez não acordemos, em tempo de resolver todas as questões que há muito, são URGENTES!

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  6. É necessário desenvolvermos tecnologia para o plantio de florestas diversificadas muito rendáveis e em larga escala, com árvores, principalmente, do bioma local. O plantio de grãos e a criação de gado extensiva não cessarão se não houver uma alternativa rendável. A previsão de safra de grãos para esse ano é de 57 milhões de hectares. Equivale a um cinturão de 11 km de largura em torno do globo terrestre, na sua parte central, que tem cerca de 49 mil km. Sem nenhuma árvore para remédio. Criei, por conta própria, um projeto de lei, que pretendo torná-lo de iniciativa popular, denominado Bioma-Vivo. Trata-se de um programa de incentivo ao reflorestamento. Há que ser submetido a muita crítica. Já o apresentei ao corpo técnico da EMBRAPA Cerrados. Fizeram muitas críticas produtivas. Criei um blog chamado Bioma-Vivo com o objetivo de levar o tema à discussão e colher sugestões. É necessário que nos mobilizemos com urgência. Temos a oportunidade de nos transformarmos no país que promoveu o maior reflorestamento da história da humanidade. Ir do polo de maior desmatador para o de plantador de florestas. Aos interessados, sugiro conferirem o blog e que colaborem na divulgação e com críticas.

    Desejo muito que o projeto chegue ao conhecimento do Washington Novaes e do Leonardo Boff.

    Massimo

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    • Massimo
      Tudo que se fizer para restituir vitalidade à Mãe Terra vale. Sua iniciativa deve merecer atenção seja dos órgãos públicos e tambem dos movimentos sociais como o MST que se ocupam com a ecologia e que já incorporaram práticas responsáveis para com o sistema-terra e o sistema-vida.
      Continue com o apoio que eu puder dar
      lboff

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      • Leonardo, escrevi esse projeto com amor e razão. Penso ser uma alternativa que possa servir à preservação do pouco que nos resta. E possa também gerar bons empregos, desenvolvimento de conhecimento e geração de riqueza de forma sustentável. As árvores são utilizadas na indústria química, farmacêutica, cosmética, para madeira e aproveitamento dos frutos. Têm o poder de gerar uma diversidade estrondosa de produtos de alto valor agregado e potencial de exportação. As árvores da nossa flora contém o que o mundo hoje mais precisa em matéria de alimentos e remédios. E até de cosméticos. Beleza e saúde nunca sobram.

        Infelizmente, até o momento, não consegui repercutir a ideia. Não sou articulado nessa área. Não sei por onde começar. Caso possa analisar o projeto e venha a entender ser um instrumento hábil a viabilizar o plantio em larga escala de florestas nativas, talvez você seja a pessoa que o fará repercutir.

        Não tenho aspirações políticas ou muitas vaidades. Se esse projeto vier a se tornar realidade, ficaria um pouco mais feliz se as pessoas soubessem que eu o elaborei. Mas sou capaz de abrir mão até desse pedaço de vaidade para ver o selo Bioma-Vivo conhecido e respeitado pelo mundo inteiro. Para ver nosso país conhecido como realizador do maior projeto de plantio de árvores da história da humanidade.

        Dependendo da árvore, ela pode gerar de R$ 3,00 a R$ 40,00 líquidos por ano. O plantio de árvores é a forma mais sábia, humana e segura de gerar riqueza e conhecimento.

        Meu desejo é que as crianças do nosso país sonhem em ser plantadores de árvores. Que queiram tirar o sustento dessa atividade.

        Respeito e aprecio muito sua atuação. Acompanho o que você escreve sempre que posso. Quem sabe você atuará como veículo de realização desse sonho.

        Um grande abraço.

        Massimo Jório

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  7. Com as recentes alterações das leis de proteção da natureza (Códigos Florestais nacional e de Minas Gerais), muito mais será destruído, com perdas no fornecimento de água, assoreamento acelerado de rios e represas e secamento de rios, antes protegidos por alguma mata ciliar.

    O governo acena com redução drástica de recursos para o Ministério do Meio Ambiente (leia-se: ICMBio). Com isso, nossos Parques Nacionais e Reservas Biológicas, responsáveis pela água de muitas cidades, ficarão muito menos protegidos.

    E nossa responsabilidade com todos os seres vivos?

    A agricultura mercenária lateriza (endurece) e expõe à erosão os melhores solos do Brasil, e ainda querem desmatar mais para poder desertificar mais.

    Será que nos encaminhamos, insensíveis e movidos por Tânatos para o cenário profetizado em “Não verás país nenhum”?

    Celso

    Celso do Lago Paiva
    celsodolago@hotmail.com

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  8. Se o homem é o único animal do reino,que maltrata sua fêmea, por que razão cuidaria com amor do meio onde vive? Acabam de ser cortados 133 milhões de reais, que seriam destinados ao meio ambiente, a se tornar um quarto de ambiente, ou um terço, se formos otimistas. Os trezentos veículos que iriam fiscalizar os parques nacionais, têm agora
    meio tanque de gasolina POR MÊS! Para quem ama, desadoradamente, o lindo Planeta Azul, essa espaçonave onde viajamos com destino à Estrela Vega, para onde parece ir o Sol, a vontade que dá é de desabar sobre uma mesa e passar vinte e quatro horas chorando de desgosto. Não somos só nós, que não damos bola para a saúde do lar onde vivemos. Nos Estados Unidos o sistema de fracking, em que se usa água para quebrar as rochas e retirar gás do subsolo, está interferindo nos lençóis freáticos de muitas regiões e em alguns lugares já se viu, na internet, a água que cai da torneira pegando fogo! Gostaria muito de estar contando um boato, mas quem quiser ver é só procurar…Os ativistas do Greenpeace estão presos, porque tentaram protestar contra a exploração de petróleo no Ártico. Não é por nada, mas a camada permafrost que garante os imensos tapetes de gelo que alimentam os oceanos no degelo natural, pode se derreter e fazer subir o nível dos mares. Dançaremos todos os que temos o privilégio de viver à beira-mar. Para fabricar as quinquilharias que o povo não precisa, mas compra com o dinheiro que não tem, vamos precisar de três tristes terras, já que uma só não é suficiente para esse mundo de matéria plástica. Os oceanos já sofrem com o lixo derramado, tanto pelos petroleiros, quanto pelos navios que trafegam e jogam tudo o que sobra para as profundezas do leito, dando origem ao gigantismo das algas e matança da vida marinha. Nossos rios já estão em estado de coma pela falta de oxigênio para os peixes, porque também não contam com o respeito das populações ribeirinhas e do povo das megalópoles, que neles jogam sofás, pneus, carcaças de carro, milhões de garrafas, isopor e outros lixos, que levarão entre 400 e 1000 anos para se decompor. As florestas, que não são o pulmão do mundo, mas seus condicionadores de ar, nem precisamos dizer o que fazem com elas para garantir o lucro da soja e pecuária extensiva. Os pulmões do mundo, que são os bancos de corais, já estão nos roteiros dos turistas que mergulham e pegam “só um pedacinho para levar de lembrança”, ignorando que ao toque das mãos e pés os delicados corais começam a morrer. As áreas de desertificação, um processo natural da Terra para “o sertão virar mar e o mar virar sertão”, estão fugindo do padrão e avançando com força, porque o corte das matas ciliares e os terrenos irrigados sem os cuidados exigidos, salinizam o solo que um dia floresceu na primavera. Não sabemos mais o que fazer do lixo, que pode ser visto da Lua, como a Grande Muralha da China e os navios ficam de porto em porto, tentando descarregar o que os países ricos não têm onde botar. Sobra para nós, os pobres e os emergentes. No final das contas, em 1992 todos saímos voando de prazer do Rio de Janeiro, porque parecia que ali começava um projeto de amor para salvar o Planeta. Vinte anos depois, a nova reunião cheia de poderosos do mundo inteiro, assinou algumas páginas que dá para tapear quem for besta. Se o Protocolo de Kioto não teve as assinaturas de quem devia, imagine um protocolo brasileiro discutido à sombra das belezas em flor das mulheres e da Cidade Maravilhosa, por enquanto…E assim la nave va e caminha a humanidade. Não fazemos parte da cadeia alimentar e a Mãe Natureza é implacável com quem a ameaça. Um meteorito há 65 milhões de anos e adeus dinossauros. E algo pode nos levar à extinção, que nós mesmos provocamos. Para muitos que lerem essas ponderações, vou ganhar o prêmio ignobel de Ecochata, concedido pela mídia a quem a tenta fazer a sua parte no alerta global. Enquanto é tempo. PS: Estou tão acostumada com o apelido (que não aceito), que nem consigo mais me sentir ofendida. Sei que estou lutando o bom combate, não para mim, mas para os filhos dos tetranetos dos nossos filhos. Para quem deixaremos a herança que os encherá de orgulho, ou matará de desgosto. Que a primeira alternativa seja a escolhida pelo coração de milhões de pessoas, tão apaixonados por Gaia, a Terra Viva e Inteligente, como eu. Amém.

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  9. É preciso ter um olhar mas humanitário com a mãe terra porque é dela que tiramos tudo o que precisamos pra viver, quando ser penca que tudo mas tudo mesmo vem da terra, ser deve penca que a vida é limitada a onde todo ser vivo precisa da terra pra viver, os serres humanos não tem ideia que são mas limitado do que ser podem imagina.
    o homem e a mulher podem transforma a matéria mas não podem cria porque isso não esta no seu alcance, um exemplo é a cimente como água a terra o ar etc… são essências pra vida humana as pessoas podem transforma, mas já mais podem faze, hoje ser investe em uma cultura que não alimenta a vida mas que destro como as poluição nos rios no ar a cada dia a água esta sendo contaminada e ficando imprópria pra o consumo humano. nas ruas a cada dia, os fusos de carro aumenta mas, transito a cada dia esta sendo impossível trafega porque o transito esta ficando inchado no asfalto, sem conta nas oficinas de desmanche, o que ser tem de sucata não da pra imagina, a poluição que fica como a troca de olho quando entra em contato com a terra, a água lava e tudo vai para os córregos dos rios em fim é uma agressão a natureza, hoje mas do que nuca as montem nacionais concentras os meios de vidas os bancos são donos de uma grande redes de bens e são estas pequenas minorias quer concentras detentora de mas de seis 6% da renda dos bem do mundo.
    nos estados unidos as 100 pessoas mas rica tem em bens que daria para a alimenta um terso da população do mundo, isso nos aponta um desiquilíbrio social, no Brasil as maiores concentração esta nas mão dos banqueiros latifundiário fazendeiros e as montem nacionais são os maiores concentradores dos recursos naturas, todas as riqueza tem o seu valor quando é bem partilhada. sem conta na poluição que é qualsada pelos lixos no meio ambiente que tão nocivo a saúde, mas que nuca temos que forma o subi consciente das maças porque só assim checaremos a onde soamos, com um futuro prósperos em porcos dias, a nossa paxá mamã é a grande aca é humilde por excelência, o exemplo disto foi Copenhague poucos dias, a população querem coloca os governos neste movimento mas não vai muito longe porque eles são os maiores consumidores do mercado, usos governantes dependendo do que ser peça eles faz porco caso, a sociedade tem que ter uma consciência que transforme a realidade a onde vivem porque só assim a vera mudança social no mundo, temos que descontruí valores pra que posamos ter dignidade no mundo.

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