A atual situação de grave escassez de água potável, afetando boa parte do Sudeste brasileiro onde se situam as grandes cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos obriga, como nunca antes, a repensar a questão da água e a desenvolver uma cultura do cuidado, acolitado por seus famosos erres (r): reduzir, reusar, reciclar, respeitar e reflorestar.
Nenhuma questão hoje é mais importante do que a da água. Dela depende a sobrevivência de toda a cadeia da vida e, consequentemente, de nosso próprio futuro. Ela pode ser motivo de guerra como de solidariedade social e cooperação entre os povos. Especialistas e grupos humanistas já sugeriram um pacto social mundial ao redor daquilo que é vital para todos: a água. Ao redor da água se criaria um consenso mínimo entre todos, povos e governos, em vista de um bem comum, nosso e do sistema-vida.
Independentemente das discussões que cercam o tema da água, podemos fazer uma afirmação segura e indiscutível: a água é um bem natural, vital, insubstituível e comum. Nenhum ser vivo, humano ou não humano, pode viver sem a água. A ONU no dia 21 de julho de 2010, aprovou esta resolução: “a água potável e segura e o saneamento básico constituem um direito humano esencial.”
Consideremos rapidamente os dados básicos sobre a água no planeta Terra: ela já existe há 500 milhões de anos; 97,5% das águas dos mares e dos oceanos são salgadas. Somente 2,5% são doces. Mais de 2/3 dessas águas doces encontram-se nas calotas polares e geleiras e no cume das montanhas (68,9%); quase todo o restante (29,9%) são águas subterrâneas. Sobram 0,9% nos pântanos e apenas 0,3% nos rios e lagos. Destes 0,3%, 70% se destina à irrigação na agricultura, 20% à indústria e restam apenas 10% destes 0,3% para uso humano e dessedentação dos animais.
Existe no planeta cerca de um bilhão e 360 milhões de km cúbicos de água. Se tomarmos toda a água dos aceanos, lagos, rios, aquíferos e calotas polares e a distribuissemos equitativamente sobre a superfície terrestre, a Terra ficaria mergulhada debaixo da água a três km de profundidade.
A renovação das águas é da ordem de 43 mil km cúbicos por ano, enquanto o consumo total é estimado em 6 mil km cúbicos por ano. Portanto, não há falta de água.
O problema é que se encontra desigualmente distribuída: 60% em apenas 9 países, enquanto 80 outros enfrentam escassez. Pouco menos de um bilhão de pessoas consome 86% da água existente enquanto para 1,4 bilhões é insuficiente (em 2020 serão três bilhões) e para dois bilhões, não é tratada, o que gera 85% das doenças segundo OMS. Presume-se que em 2032 cerca de 5 bilhões de pessoas serão afetadas pela escassez de água.
O Brasil é a potência natural das águas, com 12% de toda água doce do planeta perfazendo 5,4 trilhões de metros cúbicos. Mas é desigualmente distribuída: 72% na região amazônica, 16% no Centro-Oeste, 8% no Sul e no Sudeste e 4% no Nordeste. Apesar da abundância, não sabemos usar a água, pois 37% da tratada é desperdiçada, o que daria para abastecer toda a França, a Bélgica, a Suíça e norte da Itália. É urgente, portanto, um novo padrão cultural em relação a esse bem tão essencial (cf.o estudo mais minucioso organizado pelo saudoso Aldo Rabouças, Aguas doces no Brasil: Escrituras, SP 2002).
Uma grande especialista em água que trabalha nos organismos da ONU sobre o tema, a canadense Maude Barlow, afirma em seu livro “Agua: pacto azul (2009): “A população global triplicou no seeculo XX mas o consumo da água aumentou sete vezes. Em 2050 quando teremos 3 bilhões de pessoas a mais, necessitaremos de 80% a mais de água somente para o uso humano; e não sabemos de onde ela virá”(17). Esse cenário é dramático, pois coloca claramente em xeque a sobrevivência da espécie humana e de grande parte dos seres vivos.
Há uma corrida mundial para privatização da água. Ai surgem grandes empresas multinacionais como as francesas Vivendi e Suez-Lyonnaise a alemã RWE, a inglesa Thames Water e a americana Bechtel. Criou-se um mercado das águas que envolve mais de 100 bilhões de dólares. Ai estão fortemente presentes na comercialização de água mineral a Nestlé e a Coca-Cola que estão buscando comprar fontes de água por toda a parte no mundo, inclusive no Brasil.
Mas há também fortes reações das populações como ocorreu no ano 2000 em Cochabamba na Bolivia. A empresa america Bechtel comprou as águas e elevou os preços a 35%. A reação organizada da população botou a empresa para correr do país.
O grande debate hoje se trava nestes termos: A água é fonte de vida ou fonte de lucro? A água é um bem natural, vital, comum e insubstituível ou um bem econômico a ser tratado como recurso hídrico e posto à venda no mercado?
Ambas as dimensões não se excluem mas devem ser retamente relacionadas. Fundamentalmente a água pertence ao direito à vida, como insiste o grande especialista em águas Ricardo Petrella (O Manifesto da Agua, Vozes 2002). Nesse sentido, a água de beber, para uso na alimentação e para higiene pessoal e dessedentação dos animais deve ser gratuita.
Como porém ela é escassa e demanda uma complexa estrutura de captação, conservação, tratamento e distribuição, implica uma inegável dimensão econômica. Esta, entretanto, não deve prevalecer sobre a outra; ao contrário, deve torná-la acessível a todos e os ganhos devem respeitar a natureza comum, vital e insubstituivel da água. Mesmo os altos custos econômicos devem ser cobertos pelo Poder Publico.
Não há espaço para discutir as causas da atual seca. Remeto ao estudo do importante livro do cientista Antonio Donato Nobre ” O futuro climático da Amazônia”, lançado em meados de janeiro deste ano de 2015 em São Paulo, onde afirma que a mudança climática é um fato de ciência e de experiência. Adverte:”estamos indo para o matadouro”.
Uma fome zero mundial, prevista pelas Metas do Milênio, deve incluir a sede zero, pois não há alimento que possa existir e ser consumido sem a água.
A agua é vida, geradora de vida e um dos símbolos mais poderosos da natureza da Última Realidade. Sem a água não viveríamos.
Leonardo Boff é colunista do JBonline e escreveu Do iceberg à arca de Noé, Mar de Idéias, Rio, 2010.
Sempre é bom ler as reflexões desse homem chamado Leonardo Boff. É preciso uma tomada de consciência universal dos grandes problemas que afligem a humanidade e a torna incerta sua sobrevivência no porvir.
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EL AGUA YA HACE ALGÚN TIEMPO VIENE SIENDO RACIONADA (SOBRE TODO EN SAO PAULO…)
Y SEGÚN ESTUDIOS DADOS A CONOCER HACE POCO SI, ENTRE JUNIO Y SEPTIEMBRE DE ESTE AÑO NO SE PRODUCE UN “MILAGRO”, COLAPSARÍA TANTO EL SERVICIO DE AGUA COMO EL DE ENERGÍA, EN UNA PARTE IMPORTANTE DE DICHO SUDESTE BRASILERO.
SIENDO QUE, COMO CON LA INUNDACIÓN DE LA PLATA – NO FALTARON ADVERTENCIAS CIENTÍFICAS DE QUE ELLO PODRÍA LLEGAR A OCURRIR
EN ESTE CASO, SI NO SE MODIFICABA EL AVANCE DE LA ACTIVIDAD DEL HOMBRE SOBRE EL AMAZONAS Y LOS DELICADOS ECOSISTEMAS VECINOS (EL “CERRADO”…)
YA QUE LA MISMA IMPACTARÍA NEGATIVAMENTE EN LA EXISTENCIAS DE LAS “NUBES BAJAS” – PROPIAS DE LAS FLORESTAS TROPICALES Y SUB TROPICALES – AFECTANDO CON ELLO EL RÉGIMEN PLUVIÓMETRICO DEL CUAL DEPENDE ESTAS POBLACIONES, CON EL SERIO PELIGRO DE TORNAR ELLO IRREVERSIBLE…
DESDE QUE PERÓN EN FEBRERO DE 1972 LANZARA EL PRIMER DOCUMENTO POLÍTICO-AMBIENTAL AL MUNDO, INNUMERABLES ESTUDIOS Y REUNIONES CIENTÍFICAS ALERTARON A LOS GOBERNANTES DE TODO EL GLOBO SOBRE EL PELIGRO DE ESTAS, Y OTROS TIPOS, DE CATÁSTROFES AMBIENTALES…
SI EL HOMBRE OBNUBILADO POR “EL LUCRO Y EL DESPILFARRO”, NO MODIFICABA SU SISTEMA PRODUCTIVO DEPREDADOR (CAPITALISTA, SOCIALISTA, ECONOMICISTA O COMO SE LO QUIERA LLAMAR…) .
NINGUNO DE ELLOS TUVO HASTA AQUÍ RESPUESTA CONCRETA Y ALLÍ ESTÁN LOS RESULTADOS…
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Republicou isso em Casa Muss-amb-ike.
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Prezado Frei Leonardo.
Perfeita análise. Julgo ainda mais perfeito o final, onde afirma não haver espaço para discutir as causas. O tempo urge. Há que se ir para a ação direto. Parodiando os 5 “erres”, cito os 3 “es”; EDUCAR, ESTRUTURAR, ENVERDECER e ECONOMIZAR, .
Educação das pessoas, tanto ricos como pobres, tanto os empresários como consumidores, tanto rurais como urbanos. Educar para reduzir a poluição com lixo jogado a esmo e sem qualquer política minimamente lógica de coleta seletiva. Educar e premiar as boas ações de reciclagem.
Estruturar uma rede bem construída, sem vazamentos (ou com o mínimo) com análise dos pontos críticos, devidamente “apresentada” à população, através de uma comunicação eficiente.
Enverdecer, através da recuperação das nascentes, do fechamento (com cerca) do acesso de bovinos às fontes e nascedouros.
Economizar no detalhe, seja no banho, na hora de lavar a louça, na lavagem das roupas, em tudo.
Trata-se de tarefa hercúlea, que deve ser atacada sem purpurinas e retórica bacanas. O fato é os governos omissos há anos, na educação, na escola primária, formam cidadãos pela metade, sem noção do que é vital e sem comportamento adequado… O legal é consumir, jogar a sacolinha fora, lavar o carro próprio com a mangueira bica corrida etc… Ao invés de prestigiar o transporte público (não precisaria do carro) de reutilizar as velhas sacolas de feira (da vovó) etc…
Há saídas, mas o tempo esta muito contra nós.
Difícil criar cidadãos conscientes da noite para o dia… Tudo é premente e, infelizmente, não vejo sinceridade nos governantes, ações concretas para EVITAR mais destruição…. Assim completo o quinto dos 5 “es” iniciais…
Triste e lamentável, mas desafiador e concreto o suficiente para permitir uma reação rápida, puntal e geral, organizada (governos ??) ou não. Mãos (limpas) na massa.
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Republicou isso em Paulosisinno's Bloge comentado:
A água no mundo e sua escassez no Brasil – Leonardo Boff
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Querido Leonardo Boff
Desenvolvo um projeto que considero importante para economia de água, mas não tenho conseguido ser ouvida, gostaria de merecer ser ouvida por você. Como faço isso por email?
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Tania,
mande para contato@leonaradoboff.com
abraço
lboff
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pergunta?
se a terra não tem nenhum vazamento água que esta nela sempre estará em nosso sistema e acabara voltando para as mares rios lagos porque ela nao tem para onde ir mesmo que ele vá para o esgoto ela volta para terra e depois de algum tempo ela acabara nos rios ou mares.
então nunca faltara água na terra exatamente mas em alguns lugares mas depois de algum tempo voltara, na verdade ha períodos de seca porque nuvens levam para outro local , se alguém tem outra ideia sobre isto explique .
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Já é passado a questão da consciência humana em relação aos recursos ecossistêmicos. Nem mais se trata de ter consciência, mas de enxergar efetivamente que a destruição não é pontual, mas sim, da extinção de uma forma de vida; “a humana”.
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Apesar de que qualquer discussão sobre a escassez da água não resolveria o problema em si, não consigo segurar minha indignação ante a inépcia estatal, senão vejamos:
1. Em todas as esferas do poder, os cargos ocupados pelos “amigos do rei” não detêm nenhum conhecimento específico sobre meio ambiente e recursos hídricos;
2. A maioria dos municípios não têm interesse em gerir a captação, conservação, tratamento e distribuição de água e esgoto devido ao seu auto custo, aliado ao fato de que Autarquias Municipais como as do SAAE não visarem o lucro, ante ao princípio da modicidade, pelo qual cobram tarifas simbólicas;
3. Porém, muitas vezes quando essas autarquias alcançam superávit, dito montante é incorporado no orçamento municipal por meio de crédito adicional suplementar (art. 43, § 1º, I da Lei 4320/64), ou seja, “rapa o tacho”;
4. A Lei Complementar 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal), em seu art. 43 já previa a fragilidade da previdência social/própria, motivo pelo qual criou-se vedações ao uso inadequado daqueles recursos, porém, dita norma deveria ser estendida às autarquias SAAE, evitando-se assim a definhação daquelas instituições em prol de altos investimentos na prestação de serviço, inclusive na construção de estação de tratamento de esgoto;
5. Portanto, não tendo os municípios interesse em gerir as águas em seu território, concedem tal prestação de serviço às empresas públicas de economia mista e capital aberto, tais como: SABESP, COPASA, etc, as quais têm suas ações negociadas em bolsa, visando o lucro, que muitas vezes podem comprometer altos investimentos, tais como a construção de estações de tratamento de esgoto;
Portanto, a água é fonte de vida ou fonte de lucro? ou passou despercebida ante a ingerência estatal.
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São Paulo
Advogado aponta provas para responsabilizar gestores públicos por falta d’água
Professor da Unifesp João Alberto Alves Amorim ressalta que alertas antigos, estudos, determinações contratuais e declarações em rede nacional demonstram que seca era esperada e não foi gerida de acordo
por Rodrigo Gomes, da RBA publicado 03/02/2015 16:51, última modificação 04/02/2015 13:49
Mecanismos de gestão do sistema foram deixados de lado no início da crise; decretação do racionamento também evitaria escassez
São Paulo – “Temos uma inação clara do governo de São Paulo e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), com vistas a manter o valor das ações da estatal no mercado. Um sacrifício constante de uma parcela cada vez maior da população, com o racionamento informal. E um discurso extremamente fraudulento em relação à realidade da situação.” Assim o professor de direito internacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) João Alberto Alves Amorim resume o cenário de responsabilidades sobre a seca na capital e região metropolitana de São Paulo.
Especialista em direito ambiental, Amorim considera que os estudos que informavam a possibilidade de seca, a mudança no ciclo de chuvas, os documentos que exigiam a redução da dependência do sistema Cantareira, somados às declarações do governador Geraldo Alckmin (PSDB), durante o último debate para a eleição do governo paulista de 2014, podem configurar crime de responsabilidade. O governador disse à época: “Não falta água em São Paulo, não vai faltar água em São Paulo”.
“As provas são robustas. Há dez anos, o documento de outorga do Sistema Cantareira determinava a redução de dependência do manancial. O relatório Cenários Ambientais 2020, desenvolvido em 2009 pela Secretaria de Recursos Hídricos, também já trazia um cenário trágico para 2015”, explica Amorim.
A outorga é o documento de autorização para que a Sabesp utilize a água de determinado rio ou represa para abastecimento da população. E o relatório foi realizado por 200 especialistas, a partir das condições e projeções climáticas para os anos de 2010 e 2020, que já previram a seca em São Paulo. “Por volta de 2015, a crise atinge também a Bacia Hidrográfica dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí”, diz um trecho do documento. Esses rios abastecem represas do Cantareira.
Amorim pondera que não só o atual governador estaria implicado, mas também gestores da Sabesp, da Secretaria de Recursos Hídricos, dos órgãos reguladores, como a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp), o Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee), e, até mesmo, a Agência Nacional de Águas (ANA), nos últimos dez anos.
“As exigências feitas pela ANA e pelo Daee, na concessão da outorga, não foram cumpridas no prazo estabelecido. Algumas começaram a ser cumpridas recentemente, mas só depois que a crise se instalou. E estes órgãos, ANA, Daee e Arsesp são os que deviam fiscalizar e, inclusive, punir o não cumprimento das normas”, salientou.
Mecanismos de gestão do sistema também foram deixados de lado no início da crise, como a Curva de Aversão a Riscos, que define o quanto pode ser retirado de água de acordo com o nível das represas. Em janeiro de 2014, por exemplo, as represas estavam com 20% da capacidade, podendo ser retirados no máximo, 27 mil litros de água por segundo, de acordo com a curva. Mas estavam sendo retirados 33 mil.
O especialista destaca ainda que o fato de o governador não decretar racionamento também causou efeitos graves aos reservatórios, afetando principalmente a população, que deveria ter o consumo priorizado, de acordo com a Lei 9.433, de 1997, que institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. No último ano, os reservatórios perderam cerca de 70% do volume que tinham em janeiro de 2014.
“A lei diz que o abastecimento de água deve priorizar o consumo humano e a dessedentação animal, em situações de escassez. Mas o governo estadual e a Sabesp fizeram exatamente o contrário. Por razões econômicas e políticas não se reconheceu oficialmente, até hoje, a situação de emergência”, afirma Amorim.
A população é responsável por apenas 8% do consumo de água. Os outros 92% são utilizados pela indústria e pelo agronegócio. “Toda conta pela crise está caindo sobre a população. O setor industrial não tem sido tocado, nem cogitado, muito menos o setor agrícola”, completa.
Além disso, Amorim lembra que há um desperdício que não tem sido considerado nas contas: os cerca de 30% de água tratada que se perdem na rede de água da Sabesp. “Quem vai multar a Sabesp por desperdiçar tanta água tratada através de seus dutos cheios de vazamentos? Essa também é uma obrigação da Arsesp, do Daee e até da ANA, que são órgãos de regulação. E até agora tem sido complacentes”. A estatal tem um programa de redução de perdas, mas a meta estimada é de perder de 10% a 15% da água tratada ainda em 2019.
Neste cenário, Amorim engrossa o coro dos que consideram ilegal a multa por aumento de consumo de água, anunciada em dezembro do ano passado e que passou a vigorar no último mês. A punição prevê que quem aumentar em até 20% o gasto de água vai pagar 40% a mais sobre o valor correspondente ao consumo de água na conta mensal. Se aumentar mais que 20% a multa será de 100%.
“A multa é absolutamente ilegal. Só se pode instituir a multa quando o racionamento estiver decretado”, reitera. Entidades de defesa do consumidor interpelaram judicialmente a Sabesp e o governo do estado por conta disso. Tiveram uma vitória inicial em 8 de janeiro, mas o presidente do Tribunal de Justiça, José Renato Nalini, cassou a liminar dias depois.
No entanto, Amorim teme que a Justiça não seja tão eficaz para punir os responsáveis. “No ano passado, os Ministérios Público Estadual e Federal entraram com ações na Justiça para que fosse reconhecida a crise e decretado o racionamento. Mas o Judiciário não deu sequência a isso. E a ação não pedia nada demais.” Outra ação foi a já citada suspensão da multa por aumento de consumo de água, que também não tem data para ser julgada.
FONTE: http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/02/para-advogado-ha-provas-robustas-para-responsabilizar-gestores-publicos-por-falta-de-agua-8935.html
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Senhor Leonardo, gostei do seu artigo mas contradiz seu partido petista que só pensa em lucro para ter poder, leve essa sua colaboração desse interessante artigo à senhora Dilma, pois me parece que essa não é sua prioridade!!!
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Mkriam
quem isse que sou petista? Não sou membro. Mas me orgulho de um partido que tirou 40 milhões da miséria. Vc não se alegra com isso?Em 500 anos de politica ninguem fez isso. Cobre deles, daqueles que vc parece defender, que, segundo o maior historiador mulato Capistrano de Abreu em 500 anos não fizeram outra coisa senão “capar e recapar, sangrar e ressangrar o povo brasileiro”. Se tivessem feito alguma coisa não haveria necessidade de um PT ou de qualquer outro partido de raiz popular. Não engula a versão da grande midia corporativa que tem raiva do PT e especialmente dos pobres.
lboff
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Também acho, acho não, tenho certeza.
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SE FORMOS ESPERAR PELA EDUCAÇÃO GOVERNAMENTAL,SERA TARDE DEMAIS. QUE CADA UM FAÇA A SUA PARTE E ORIENTEM SUAS FAMILIAS E FAÇA VC MESMO O QUE TEM QUE SER FEITO E ESQUEÇAM O GOVERNO.
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Republicou isso em Espelho de Alice 4.0.
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Nós os pobres nordestinos desde o nascimento sofremos a falta de água e o que recebemos sempre migalhas de nossos governantes.Agora o cenário mudou,os ricos são atingidos, a comoção e dor é nacional. Ra ra ra lamento!
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Cuidemos, portanto, da água.
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Republicou isso em Fonte da arte.
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Os governantes tem de serem cobrados de uma forma ou de outra sejam eles quem forem. Façamos a nossa parte lógico mas os governantes apesar de tudo são nossos representantes e devem ser cobrados constantemente.
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Com o povo que temos merecemos mais alckmins, mais aecios e menos agua. Somos um povo despraparado para o presente e o futuro que nos aguarda so a Compaixao Divina pode dizer.
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A água é o bem mais preciosa da face da terra, porém é um bem natural, não deveria nunca ser privatizada. Somente o poder público poderia ter as rédeas do controle nas mãos visando o direito constitucional do bem comum a todos. E a conscientização sobre respeito ao meio ambiente e o uso das águas teria que alcançar todos viventes do mundo.
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Além do descaso dos governos, especialmente os estaduais, responsáveis pela questão hídrica em cada unidade da federação, há a sede de lucro e dominação do mercado, como a da coca cola. Alguém aí está encontrando outra marca de água mineral no mercado, que não seja dessa empresa bestial, que já domina a venda de outros produtos líquidos?
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Adoro ler textos inteligentes, com um pingo de embasamento, pode ser com uma correnteza deles também. Obrigada por nos proporcionar tamanha proeza.
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Grande brasileiro Leonardo Boff: tenho acompanhado sua trajetória e suas pregações a favor dos pobres e oprimidos. Em minha insignificância, procuro esclarecer aqueles que me cercam, contudo a fôrça da mídia e dos poderosos (exploradores do sofrido povo brasileiro) é gigantesca. Precisaríamos mais Leonardos, mais Frei Betos e mais gente, conscientes e esclarecidas, que não se curvasse diante do engodo. Silvério Cerqueira.
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Muito boa essa reflexão. Grande homem esse Boff.
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Olá, gostaria de entender o porque de ignorarmos tanto um grande fator da crise hidrica ,ecologica e de consciencia??!
Esse fator se chama DIETA ONIVORA!!a ovo-lacto-vegetariana e a lacto-vegetariana tambem. Sem exagero.
É tão simples: amazonia,cerrado,mata atlantica (responsaveis pela manutençao das chuvas) sao agora pastos ou campos de cultivos de graos para alimentar bois,vacas leiteras,porcos,galinhas.Tanto do brasil quanto do mundo(muito petroleo).
TODO MUNDO sabe disso mas sao poucos empenhados em divulgar o VEGANISMO.
EDUCAR, ESTRUTURAR, ENVERDECER e ECONOMIZAR passa por uma dieta VEGETARIANA ESTRITA! ou to falando besteira ?
Falamos em direitos humanos ,perfeito !mas animais tem direitos ? que direitos sao esses ?
Infelizmente temo que só vamos considerar os animais na nossa esfera moral quando a logica antropocentrica do agronegocio causar tanto estrago que ameaçara a vida humana na terra.
paz
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Leonardo Boff sabe ou deveria saber que não há como mudar essa situação. Porque isso foi uma escolha do homem. O homem escolheu viver sozinho. Por isso perdeu toda a sua capacidade recebida. O que aconteceu, está acontecendo e vai acontecer já foi revelado. No entanto o homem insiste em considerar que pode mudar isso ou aquilo. Não pode. Um simples vírus que se prolifera dentro de um inseto perturba e mata milhares de pessoas aqui e no mundo e pouco se pode fazer. Reconheçamos que não somos nada, absolutamente nada. Como já está escrito não passamos de uma poeira, de uma fumaça, de uma neblina. Arrependamo-nos e Vivamos.
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[…] 02/02/2015: excelente artigo de Leo Boff, “O Brasil é a potência natural das águas, com 12% de toda água doce do planeta perfazendo 5,4 trilhões de metros cúbicos. Mas é desigualmente distribuída: 72% na região amazônica, 16% no Centro-Oeste, 8% no Sul e no Sudeste e 4% no Nordeste. Apesar da abundância, não sabemos usar a água, pois 37% da tratada é desperdiçada, o que daria para abastecer toda a França, a Bélgica, a Suíça e norte da Itália.” https://leonardoboff.wordpress.com/2015/02/02/a-agua-no-mundo-e-sua-escassez-no-brasil/ […]
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[…] Leonardo Boff su leonardoboff.wordpress] L’attuale situazione di grave carenza di acqua potabile, che colpisce gran parte del sud-est […]
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Republicou isso em Comunicação Ambiente Sustentabilidadee comentado:
A questão da água e a cultura do cuidado. Por Leonardo Boff
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Por Don Marquis
Prezado chefe,
Outro dia eu estava
conversando com uma formiga
e ela me contou
uma série de coisas que as formigas
do mundo inteiro andam ruminando
entre si
levo-as ao seu conhecimento
na esperança de que as transmita a outros
seres humanos e deixe-os bem aborrecidos
nenhum inseto gosta do ser humano
e a única razão pela qual eu o tolero
é porque você me parece ainda menos humano que os outros
eis o que as formigas estão dizendo
agora falta muito pouco
o homem fez da terra um deserto
agora falta pouco
para que o homem acabe com ela
de modo que só formigas
centopéias e escorpiões
consigam viver nela
o homem nos oprime há milhões de anos
mas ao mesmo tempo varre o chão
debaixo dos próprios pés
criando desertos desertos desertos
nós formigas nos lembramos
e temos tudo registrado
em nossa memória tribal
de quando gobi era um paraíso
fervilhando de formigas e riquezas
ideais à prosperidade humana
hoje é um deserto
lar de formigas centopéias e escorpiões
o que o homem chama de civilização
sempre resulta em desertos
o homem nunca se contenta
esgota a seiva e a gordura da terra
cada geração devora um pouco mais
do futuro com a sua ambição e luxúria
a áfrica do norte já foi um jardim
e então vieram cartago e roma
para despojar-lhe as riquezas
em seu lugar há agora o saara
ideal para formigas e centopéias
toltecas e astecas tiveram uma bela
civilização neste continente
mas devastaram de tal forma o seu
solo e a natureza
que agora só abrigam escorpiões
formigas e centopéias
e os desertos do oriente próximo
sucederam ao egito a babilônia e a assíria
e a roma a pérsia e a turquia
o escorpião sucedeu aos césares
e a formiga foi herdeira de gengis-cã
a américa já foi um paraíso
rico em rios e florestas
mas está morrendo por causa da ambição
e do dinheiro de mil pequenos reis
que cortaram toda a lenha que encontraram
e que não puderam ser contidos
e que mudaram até o clima
e roubaram as quedas das cascatas
mas agora falta pouco
muito pouco
para que seja tudo um só deserto
tão deserto quando os canions e as rochosas
os desertos estão chegando
os desertos se espraiando
as fontes e correntes ressecando
até que tudo seja um banco de areia
herdada por formigas
centopéias e escorpiões
os homens falam de dinheiro e de indústria
de crises e depressões
de finanças e economia
mas as formigas contentam-se em esperar
porque enquanto os homens falam
criam seus desertos mais depressa
belas secas e erosões
preparando os vastos desertos
para a nossa definitiva conquista
os homens não aprendem
as chuvas caem e descem os rios
carregando com elas a boa terra
porque já não há mais florestas
para aprisionar a água
na densa tessitura das raízes
falta pouco agora muito pouco
para que a terra seja estéril como a lua
e ressequida como um osso ao sol
prezado chefe passo-lhe essas informações
sem o menor temor de que a humanidade
delas tome conhecimento e se emende
Don Marquis (1878-1937) era poeta, humorista e teatrólogo. A maioria dos seus poemas é assinado por archy, uma barata que durante à noite subia em sua máquina de escrever e pulava sobre as teclas. Esse poema foi publicado em 1927 e mais de 74 anos depois as formigas continuam conversando, cada vez mais animadas.
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Na Favela onde eu moro, a do Sítio do Bredo, bairro de Caxangá (Recife-PE). A população faz do riacho onde se assenta a referida favela num verdadeiro lixão e nem adianta tentar conscientizar, os mesmos não dão à mínima. Josué Rodrigues
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Nossa água hoje pode se considerar um bem muito precioso como uma joia rara…
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Otimo, é sempre bom saber as tristes realidades do nosso planeta para podermos ficar mais atentos aos minimos detalhes.
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[…] Acessar artigo […]
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Ótima análise pena que tive que copiar tudo,mas tudo bem,serviu para ler tudo,gostei bastante de passar um tempo lendo uma análise tão boa como essa!
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I have read so many posts about the blogger lovers except this post is in fact a nice paragraph, keep it up.
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Esse terrível problema da falta de água no Brasil e no mundo deve nos fazer refletir sobre o impacto do consumismo extremo do mundo moderno.Exigimos mais e mais produtos e tecnologias avançadas sem nos darmos conta do impacto que isso causa no meio hambiente de forma generalizada.Ainda somos ignorantes a respeito de como são feitos os produtos que consumimos e de todos os resíduos sólidos,líquidos e voláteis que são lançados no solo, no ar e nas águas.É conveniente para as grandes empresas essa ignorância coletiva e nós,em contrapartida,também preferimos não pensar muito sobre isso desde que tenhamos o celular de último tipo ou o carro de luxo mais potente.
Outra questão pertinente é que água não cai do céu,como ingênua ou estupidamente gostamos de pensar.O fato é que,para que chova de forma razoável é preciso ter água com certa abundância em forma de lagos, rios e mares.Ou seja,acabando aqui,acaba lá em cima também e não há santo que possa dar jeito.Se não nos preocuparmos e nos ocuparmos com o uso responsável dos recursos naturais no planeta,o mundo e a realidade que teremos que enfrentar num futuro bem próximo serão muito mais desesperadores do que a de filmes como Mad Max.
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Esse terrível problema da falta de água no Brasil e no mundo deve nos fazer refletir sobre o impacnto do consumismo extremo do mundo moderno.Exigimos mais e mais produtos e tecnologias avançadas sem nos darmos conta do impacto que isso causa no meio hambiente de forma generalizada.Ainda somos ignorantes a respeito de como são feitos os produtos que consumimos e de todos os resíduos sólidos,líquidos e voláteis que são lançados no solo, no ar e nas águas.É conveniente para as grandes empresas essa ignorância coletiva e nós,em contrapartida,também preferimos não pensar muito sobre isso desde que tenhamos o celular de último tipo ou o carro de luxo mais potente.
Outra questão pertinente é que água não cai do céu,como ingênua ou estupidamente gostamos de pensar.O fato é que,para que chova de forma razoável é preciso ter água com certa abundância em forma de lagos, rios e mares.Ou seja,acabando aqui,acaba lá em cima também e não há santo que possa dar jeito.Se não nos preocuparmos e nos ocuparmos com o uso responsável dos recursos naturais no planeta,o mundo e a realidade que teremos que enfrentar num futuro bem próximo serão muito mais desesperadores do que a de filmes como Mad Max.
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Esse terrível problema da falta de água no Brasil e no mundo deve nos fazer refletir sobre o impacnto do consumismo extremo do mundo moderno.Exigimos mais e mais produtos e tecnologias avançadas sem nos darmos conta do impacto que isso causa no meio hambiente de forma generalizada.Ainda somos ignorantes a respeito de como são feitos os produtos que consumimos e de todos os resíduos sólidos,líquidos e voláteis que são lançados no solo, no ar e nas águas.É conveniente para as grandes empresas essa ignorância coletiva e nós,em contrapartida,também preferimos não pensar muito sobre isso desde que tenhamos o celular de último tipo ou o carro de luxo mais potente.
Outra questão pertinente é que água não cai do céu,como ingênua ou estupidamente gostamos de pensar.O fato é que,para que chova de forma razoável é preciso ter água com certa abundância em forma de lagos, rios e mares.Ou seja,acabando aqui,acaba lá em cima também e não há santo que possa dar jeito.Se não nos preocuparmos e nos ocuparmos com o uso responsável dos recursos naturais no planeta,o mundo e a realidade que teremos que enfrentar num futuro bem próximo será muito mais desesperadora do que a de filmes como Mad Max.
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[…] Leonardo. A água no mundo e sua escassez no brasil. 2015. Disponível em:< https://leonardoboff.wordpress.com/2015/02/02/a-agua-no-mundo-e-sua-escassez-no-brasil/> Acesso em: 10, out, […]
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[…] LEITURA 11 […]
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se a terra nao tem nenhum vazamento agua que esta nela sempre estara em nosso sistema e acabara voltando para as mares rios lagos poruqe ela nao tem para onde ir mesmo que ele va para o esgoto ela volta para terra e depois de algum tempo ela acabara nos rios ou mares.
então nunca faltara agua na terra exatamente mas em algums lugares mas depois de algum tempo voltara, na verdade ha periodos de seca porque nuvens levam para outro local , se alguem tem outra ideia sobre isto explique .
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Agua sem ela sem chance ,poderia intensificar uma campanha com a realidade de hoje.
Sua importância pouco de fala da escapes no mundo ,deveria ser feito com a agua usada para lavar,com agua reaproveitável.
Uma politica a ser repensada com mais seriedade.
Merecendo alertar em documentário,nas reportagem com impacto sem medo de mostra a realidade.
Não esperar complicar para assustar sem chance de acreditar que um problema que vem se arrastando sem ter tido uma prevenção para o mundo não entrar em pânico.
O pior é quando as chances terminam por ser o final com medo de doenças sede e morte..
Vamos economizar a situação esta cada vez mais crítica cadê a midis que só lembra uma vez por ano fazendo algumas horas tímidas de alerta ,precisamos de mais ação enquanto é possível.
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[…] Leonardo Boff su leonardoboff.wordpress] L’attuale situazione di grave carenza di acqua potabile, che colpisce gran parte del sud-est […]
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[…] (*) Leonardo Boff é colunista do JB online e escreveu Do iceberg à arca de Noé, Mar de Idéias, Rio, 2010. https://leonardoboff.wordpress.com/2015/02/02/a-agua-no-mundo-e-sua-escassez-no-brasil/ […]
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